quarta-feira, 3 de abril de 2024

Grupo Höröyá: música para não pirar

 


Não estava mais indo ao Instrumental todas as semanas, só a cada duas , depois da terapia, porque me dava preguiça de vir de casa. mas achei uma postagem TBT no Facebook,  do começo do fim da quarentena:



E como estava relendo "Pele negra, máscaras brancas", de Frantz Fanon, senti de novo toda aquela dor do colonizado, que pode pirar a gente, se não lutarmos contra, então resolvi ir fazer o que eu mais amo, ouvir música ao vivo.

Antes me arrumei toda de africana, porque era um grupo  África-Brasil e eu estava curiosa. Eu tinha começado uma paquera com um negro lindo, mandei fotos para ele, até a mandando beijinho, pois é preciso ir atrás do que a gente quer, dar uma ajudinha pro destino, né?


Claro que minha mãe qui botar água no meu chopp e perguntou se eu ia a um baile de carnaval toda de vermelho. Ignorei. Quando cheguei no Teatro Anchieta, amei que o palco estava todo de vermelho, como eu ! Sintonia!

No site do instrumental explicam sobre o show :

                            


O show foi ótimo, surpreendente, musicalidades diversas,  simplesmente amei! Uma mistura África Brasil, indo do Senegal e também que flerta com samba, funk, jazz e ritmos de nações que não ouvimos tanto, Mali, Burkina Faso, Nigéria (tipo Fela Cuti) ... Como sempre no Instrumental: coisa muito fina, como pode conferir aqui:


Fiquei tão feliz que logo fiz um reel, que está circulando no Instagram


E foi isso! Até o próximo show, até o próximo love 🥰



 

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