quinta-feira, 25 de abril de 2024

Caetano Brasil no dia nacional do choro

 

 

Era para ser mais uma terça feira grande,de sair pra dar um rolê, mas tive que ir na academia antes e treinei perna... Sai com muitas dores, incrível! Só que achei que com o tempo fosse diminuir, mas estava enganada.

Fui me trocar, ia usar minha blusinha gola alta preta com shortinho de moletom branco , porque detesto me vestir toda de preto. Infelizmente ouvi a opinião da minha mãe e coloquei a saia preto e branca, fiquei parecendo uma executiva,nada a ver comigo.  Mesmo assim recebi elogio de um amigo do instrumetal, pena que o elogio foi pra alguém que não sou nem quero ser 

De shortinho branco  ia ficar menos sóbria 

Tudo bem... Na terapia falei das dores da alma, de ter visto meu lado ruim com o conto de Lygia Fagundes Telles, de ter tirado um fim de semana para descansar e ter ficado ainda mais estressada. Falamos de exaustão...

Fui ao Sesc. Tirei fotos das flores e com minha amiga Mônica 

Flores coloridas e alegres 
Melhores do que eu estava

 Para comer, não gostei da sopa de batatas (evito batatas), como um salgadinho de queijo bem ruim e creme de frutas vermelhas bem gostoso 


Sentia aquela dor da academia cada vez  mais forte, mas ainda suportável.

Era um show do Caetano Brasil, que apresentou seu disco de regravações de Pixinguinha, no dia do seu aniversário e também dia do choro. Muito belo.

No site do Instrumetal o definem:

Foi tudo muito bonito 

Tirei fotos, especialmente da iluminação vermelha muito linda e alegre, mais bonita do que eu estava
Podia ter aproveitado mais sem dores 

Quando votei pra casa as dores aumentaram,mal dormi à noite,com calafrio e achei até que estava com dengue.
Só queria dormir no dia seguinte, Ainda estou assim, desde o fim de semana o corpo avisou que estou exausta, né ? Então... Mas vou melhorar! 🙏🏾

Semana que vem tem mais , comigo menos soturna e dolorida...



segunda-feira, 22 de abril de 2024

"A pungente amargura daquele mel" de Lygia Fagundes Telles



"A PUNGENTE AMARGURA DAQUELE MEL" : essas palavras de Saramago são a melhor definição dos escritos de Lygia Fagundes Telles. Dizem que cabeça vazia é oficina do diabo, eu peguei esse fim de semana pra descansar e, no ócio, acessei meu pior lado. Como  sou leitora Lygiana, pela memória entrei de novo no ambiente do conto "Verde Lagarto amarelo" : "senti meu coração se fechar como uma concha. A dor era  quase física": eu também tenho sentimentos mesquinhos ... Demasiado humanos! Tudo no mel amargo das belas palavras Lygianas...

domingo, 21 de abril de 2024

Encontro das rodas de Samba Partideiros Maria Zélia abril 2024

                                       


Meu rolê favorito, esse foi bom mais que demais! Já faz uma semana, acredita? 

Eu queria ir mais bem arrumada, depois de sair muito fuleira no Quintal ... Investi no vinho e perfume.

Gatinha 

Foi tudo tão intenso e maravilhoso que demorei para fazer esse POST porque tem muitos registros, fiquei com preguiça.
Fiz uma seleção...vamos lá:


Printe do álbum de fotos do rolê no Facebook 

Samba da Barra (funda)

Resenha do Boteco 

Samba da Barra uniformizados 

Resenha de Buteco me lembrou os
Caçadores africanos 

Parecia um sonho de tão lindos 

Outros ângulos 

Não sabia parar de registrar o Resenha

😞

Atrás do cuiqueiro 

Instrumentistas

Detalhes

😍

O Resenha : detesto miséria 

Queria registrar todos 

Que delicia de samba

Esse moço toca pabdeiro no Grupo  Ta no Samba,não consegui chegar a tempo 
Para ouvir,mas ele me reconheceu (eu não uso filtros no Instagram,sou essa mesma da foto) depois e me apresentou a família. Amo pertencer a esse samba !

Detalhes africanos 

Blusas do samba : salve Jorge 

Comprei um vestido africano azul LINDO nessa banca
Mas só dá pra usar nos Partideiros .
Só em junho ...



Percebam: eles são da altura do quiosque
Si grupo Resenha de Buteco 

Artistas e amigos expoditores


Narrativas 

Dia seguinte 

Minha xará sempre com Partideiros 

Fofa: cabelo tipo o meu 

Imagens 



Instrumentos 

Quando os "resenheiros" começaram 
A chegar : enormes

Quartzo rosa 


O quartzo rosa deu o ar da graça nesse samba e , aos 45 minutos do segundo tempo, quando já estava fora do Maria Zélia (Comunidade do samba é local sagrado), fui abordada e rolou um beijo preto, com comentários tipo: "você é parda, mas  tem uma boca de preta ..."
Os elogios vão evoluindo no século XXI! Mas é amor de samba, é amor passarinheiro, porém valeu demais, até por me fazer musa de Cae  de novo:  "nenhum orixá poderá desmanchar o que houve lá"
Até o próximo!


Até o próximo!

quarta-feira, 17 de abril de 2024

Makamo no Instrumental Sesc Brasil: frevo, valsa e feminismo!

 




Como venho fazendo, fui ao Sesc instrumental saindo de casa, porque me faz muito bem! Era do grupo Mukamo, que o site do programa resume assim: 


  Me interessei muito, peguei o ingresso em casa e a tarde me arrumei  e sai para um dos lugares que mais amo em São Paulo 

Apostei no creme e marrom, mas não gostei da saia
Acho que a validade dela venceu...mas estava fofa

No caminho achei uma obra de arte que me representa no metrô :


                            
Como venho da Barra Funda, no horário de pico, nem deu tempo de jantar, mas passei na comedoria para ver se encontrava algum amigo da aula de música, mas cheguei quase  18:30 e não deu tempo de encontrar com eles, nem de tomar sopinha, comi um docinho sesc, maravilhoso, que me rendeu dois stories


Ai desci para o Teatro Anchieta, reencontrei amigos que vejo sempre e  logo vi que vai ter  show do Elomar Figueira Melo e ,sinto muito,  mas dessa vez não poderei ir, nem que tivesse condições, está tudo esgotado 


Quando vi o palco, me encantei com a iluminação cada vez mais linda desse palco, dessa vez toda  azulada, como no fundo do mar : 
                   
Sobre o show,  foi excelente, como de costume, um grupo de pernambucanos formado por quatro mulheres e um homem apresentaram músicas autorais encantadoras, variando entre choro, frevo, baião e até valsas ... música instrumental brasileira na veia, coisa mais linda de viver!   
Elas, muito assertivas, discursaram mesmo sobre a ausência de mulheres no cenário da música instrumental de fato, na narrativa e na memória.

O som era delicioso desde o inicio, aquele trejeito de música nordestina que a a gente ama, meus ouvidos estavam em paz comtanta harmonia e poesia. Mas  eu, insólita ouvinte, fiquei intrigada com um som de base, logo notei que vinha  da percussão do Junior Telles, o rapaz sentado à direita. 
Que sons criativos, muitos instrumentos, de chocalho a pandeiro, era de uma alegria, era um convite a audição atenta do trabalho primoroso que as moças estavam fazendo.
Eu ia até elogiar no final, mas acabei desistindo, no final deste  post explico melhor.

Para quem quiser conferir, o show na íntegra:
 


Tirei fotos dos músicos e seus instrumentos, especialmente do percussionista :


Agradecimento final

As gêmeas Moema (bandolim) e Maíra (cavaquinho)

Moema (bandolim)  Maíra (cavaquinho) Gabi Carvalho (violão)


Gabi Carvalho (violão)


Maíra (cavaquinho)


Carol Maciel (acordeon)

Moema (bandolim) 

Todos juntos no show

Dessa vez a Patrícia Palumbo não veio, foi substituída por um moço muito preocupado com o horário ( coisa que ela jamais foi), então a discussão final foi muito rápida, mas rendeu uma historinha :

Fotos de Junior Telles 







Junior Telles e os instrumentos
os sons vinham de todos os lados que ele se movimentava

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