sábado, 25 de abril de 2009
O mundo infantil
Em relação às crianças, entretanto, mais do que a impossibilidade de falar, observamos mais acentuadamente a impossibilidade de serem ouvidas, já que sabemos que as crianças falam muito, desde quando estão começando a exercitar experiências de linguagem nos primeiros tempos de vida, - quando se expressam através de “palavras mágicas”, até atingirem outra fase no processo de comunicação, quando constroem e aprendem a lidar com seu próprio discurso. Esta fase inicial do desenvolvimento lingüístico está sempre centrada no recurso da palavra, que é uma das formas com a qual as crianças acreditam ser possível (re)construir o mundo a sua volta.
As crianças conseguem construir outro tipo de discurso sobre o mundo, porque elas não tem nenhum pudor em confiar na "liberdade de inventar". Em seus jogos, nenhuma das regras que sustentam nossa convivência em sociedade - como estabelecimentos temporais ou especiais - valem da mesma forma, pois ali o que vale mais são as regras do seu jogo... Eu vou estudar o universo infantil em meu futuro doutorado, e hoje eu penso que uma das melhores "definições de criança" está na música "A Casa", de Vinicius de Moraes: Pertence ao mundo dos infantes aqueles que conseguem viver na casa que "não tinha teto, não tinha nada..." nada material, pois tudo é construído pela imaginação...
É por isso que eu penso que as crianças deveriam receber mais incentivos de diversas linguagens, as musicais,imagéticas, narrativas e etc, que vão para além dos estímulos trazidos pela televisão, ou pelo computador...
Eu penso isso influenciada por leituras de muitos intérpretes, mas atualmente o discurso que tem mais vezes acessado meu pensamento é o desenvolvido por essa palestra do Café Filosófico.
Como ela tem cerca de 50 minutos, se não quiser acompanhá-la, ligue o som do seu PC e se delicie com uma ótima animação para a música de Toquinho e Vinicius de Moraes:
sexta-feira, 24 de abril de 2009
25 ANOS DAS DIRETAS JÁ
EU ERA TÃO PEQUENA, CERCA DE CINCO ANOS, MAS ME LEMBRO DE TER VISTO TUDO NA TV, COMO SE TIVESSE SIDO ONTEM...
quinta-feira, 23 de abril de 2009
EU ESTOU VESTIDA COM AS ROUPAS E AS ARMAS DE JORGE...
AQUI UMA ORAÇÃO DE SÃO JORGE MUSICADA PELO JORGE BEN JOR E INTERPRETADA PELO MEU FAVORITO, CAETANO VELOSO:
quarta-feira, 22 de abril de 2009
"A PIADA PRONTA" pelo meu ex-orientador!
Para atender a um pedido de uma moça que conheci em São Carlos, que sabendo que eu fui orientanda do Elias Thomé Saliba, queria algum texto que ele tivesse escrito sobre o Barão de Itararé, o que é fácil (mas dificultoso para ela, o Elias estuda o humor na Belle Époque brasileira, então quase todo o seu livro (livre-docência em História social) fala do Barão e corelatos... mas eu pincelei um trechinho que eu adoro (não vou nem mentir que minha preleção é devida a alfinetada nos engenheiros, tão donos da verdade sempre...) e enviei a ela por e-mail. Posto aqui o email:
Palavras surpreendentes - ainda mais vindas de um humorista! A surpreendente observação foi feita por Mendes Fradique, quando o notável humorista brasileiro passava por um momento de 'mau humor', no ano de 1935. Mais surpreendente ainda é o exemplo que ele menciona para comprovar sua tese de que no Brasil é impossível o humorismo, pois o caso citado em seguida, parece ilustrar exatamente o contrário: que o Brasil, como diz um humorista contemporâneo(Aqui Elias fala de José Simão), é o país da piada pronta:'O humorismo tem objeto no contraste direto entre o que é e o que deverá ser. Ora, no Brasil, como em todas as nações de su idade mental, tudo é precisamente como não deverá ser, de modo que se torna impossível este contraste e, portanto, igualmente impossível o humorismo'
'Se nós segredarmos ao ouvido de Von Papen que na América do Sul há um país em que se construiu uma grande avenida e que, durante esta construção, o único prédio que ruiu por erro de técnica foi o do Clube de Engenharia, é claro que o fidalgo alemão sorrirá à ficção da anedota; mas aqui o caso não é para rir, nem é ficção, mas é verdade, foi o que de fato aconteceu, e contra o que a anedota não pode dar contraste e, portanto, não egendra o sorriso do sense de humour.'Ora, então o humorismo seria impossível no país porque a realidade superava a anedota? Quase na mesma época, um outro humorista brasileiro, Aparício Torelly, mais conhecido como Barão de Itararé, numa rara ocasião em que falava sério, assegurou:
'Querem ver uma coisa? Às vezes, quando estou numa fila de ônibus, chega alguém e pergunta: por que será que o ônibus que a gente espera nunca aparece? Eu respondo: porque se aparecesse, a gente não tinha de esperar.[...] A influência do humorista? Muito levemente benéfica e bastante entorpecente. Ele apenas mostra a metade das verdades. Para mim, todo mundo é humorista. eu mesmo não me considero um humorista profissional. Sou do vale-tudo e não entro nessa história de apontar esse ou aquele.'
Para Fradique Mendes, o humor era impossível no Brasil pela ausência de contraste 'entre o que é e o que deverá ser'' ; para Aparício Torelly, se não há contraste , é porque o humor para o brasileiro "faz parte da vida, portanto é indistinguível." Como faces da mesma moeda, as duas observações goravam em torno de um dilema: país sem graça ou país da piada pronta? A rsposta pode estar no estudo das raízes do humor brasileiro na Belle Époque."
(Saliba, Elias Thomé. Raízes do riso: A representação humorística na história brasileira - da belle époque aos primeiros tempos do rádio. São Paulo: Cia das Letras. Pp. 32-3
terça-feira, 21 de abril de 2009
FERIADO : TIRADENTES?!
Hoje de manhã, no programa da Ana Maria Braga o Pedro Bial prestou o desserviço de dizer que o feriado de hoje é importante para que nós lembrássemos de um homem que acreditou em uma nação livre no Brasil. Mas heim?
Primeiro que todo mundo sabe que Tiradentes é apenas o maior laranja da História do Brasil e nada do que ele defendeu era idéia dele, e mesmo as idéias dos Inconfidentes nunca cogitaram a idéia de Brasil como o conhecemos hoje, apenas queriam criar um país livre da metrópole em Vila Rica, onde eles exerceriam todo o poder. Não deu certo e como alguém teria que ser punido, a corda arrebentou no lado mais fraco: Tiradentes se deu mal e virou herói nacional! (eca)
Mas nem vou ficar querendo desconstruir o mito Tiradentes, só vou mostrar um vídeo lindo sobre Minas Gerias que achei na net. Ê, Minas Gerais:
Minha programação na VIRADA CULTURAL 2009
Eu tô achando que até sozinha eu encaro o centrão para ver o Tom Zé pela milésima vez e ENTRE OS SHOWS DO EGBERTO GISMONTI E CHICO CÉSAR... CONFIRA A PROGRAMAÇÃO:
Teatro Municipal
No Teatro Municipal, artistas seminais da música brasileira tocam na íntegra determinados álbuns passados, da primeira à última faixa. Ingressos para as apresentações podem ser retirados no local, com hora de antecedência, com limite de 1 ingresso por pessoa.
18h00 - Clara Crocodilo (1980) - Arrigo Barnabé e Banda Sabor de Veneno
21h00 - Alma (1986) - Egberto Gismonti
00h00 - Grande Liquidação (1968) - Tom Zé
03h00 - Aos Vivos (1995) - Chico César
06h00 - Violeta De Outono (1986) - Violeta de Outono
09h00 - Cama De Gato (1986) - Arthur Maia
12h00 - Água (1977) - Fafá de Belém
15h00 - Francis Hime (1973) - Francis Hime e Orquestra Experimental de Repertório
18h00 - Alma De Borracha (1986) - Beto Guedes
PARA A PROGRAMAÇÃO TOTAL DA VIRADA 2009. CLIQUE AQUI.
segunda-feira, 20 de abril de 2009
TÔ DEVAGAR
Em Maio tudo vai mudar. E espero que não seja para pior.
Por enquanto fico aqui, esperando a vida passar, quem sabe um hora ela não me leva?
quinta-feira, 16 de abril de 2009
ESTUDANDO A BOSSA – O SHOW: AULAS DE HISTÓRIA DA MÚSICA BRASILEIRA
Todo mundo sabe que eu sou super fã do Tom Zé, ouço muito e pelo pouco que eu consigo entender (é muito complexo, só entendi melhor depois de ler o livro “O som e o sentido”, do José Miguel Wisnik, que explica didaticamente aos leigos o que é a linguagem musical...) e conforme eu lia só pensava nas músicas do Tom Zé, logo saquei que Tom Zé só podia ser muito melhor do que eu imaginava... E é!
Ontem eu assisti ao show do disco “Estudando a Bossa”, de 2008, onde temos uma leitura bem humorada, rica e genial do advento da Bossa Nova, bem ao gosto de Tom Zé. O show que eu vi foi no SESC Pinheiros, que eu não conhecia, mas que me surpreendeu: Parecia mais uma grande casa de shows do que um SESC e talvez por isso aconteceu um sacrilégio: A platéia assistiu ao show do Tom Zé sentada! Sentada, pode isso? Quando eu assisti ao filme “Fabricando Tom Zé” no cinema em 2007, era interessante observar que a certo ponto o público não se conteve e começaram a dançar! A dançar! Eu nunca tinha visto nada parecido em minha vida! Mas ontem o público higiênico e cool do Sesc Pinheiros assistiu ao show todo sentadinho, apesar do Tom Zé estar sempre convidando todos a participarem de algum jeito... mas foi!
O disco novo, que é maravilhoso, foi muito bem representado, só senti falta de uma das minhas músicas favoritas do álbum: “ROQUENROL BIM BOM”, que é muito gostosinha, mas ficou fora do show do SESC, apesar de eu ter visto vídeos desse show onde ele cantou... mas ele tocou algumas clássicas de seus shows, como “Xique xique”, “Augusta Angélica Consolação”, “Ogodô” e a inédita ao vivo para mim “Brigitte Bardot”, que ganhou uma encenação de arrepiar na parte do suicídio... tudo que os suportes que uma boa casa de shows oferece foi utilizado, muito bem...Tom Zé também falou da polêmica com o funk “Tô ficando atoladinha”, que foi relacionada a música “Bolero de Platão” do seu novo disco, então ele disse que a referência não foi previamente pensada, mas que aquele refrão era fantástico, porque rejeitava diretamente todo o comportamento clássico do homem, de não admitir que as mulheres também sentem seus desejos e agora elas podem manifestá-los ... diretamente! (rs) Sobre a excelente opinião de Tom Zé sobre esse funk, leia aqui.
O show, como eu já suspeitava, me supriu demais, de vez em quando eu preciso de Show do Tom Zé, porque só neles eu relembro quanto bem ele pode me fazer e me sinto viva, em meio a pessoas que também admiram gotas de pura genialidade como eu vejo em Tom Zé...
Agora só em Maio eu o verei de novo, mais uma vez na Virada Cultural, desta vez não mais na Casa das Rosas, como no ano passado, mas em frente ao Teatro Municipal, onde ele vai apresentar o show do seu primeiro disco “A Grande Liquidação”, como uma fã historiadora que nasceu em exatos 11 anos depois do lançamento deste disco poderá perder?
Estou com Tom Zé para sempre!
Curtam uma amostrinha do que eu vi ontem:
quarta-feira, 15 de abril de 2009
DOUTORAMENTO?
Doutorado era o esperado de alguém que trilhou um caminho como o meu até agora, mas por incrível que pareça ele não estava nos meus planos para 2009. Eu queria continuar com as aulas, estudando para dar aulas, mas as portas da realidade se fecharam todas para mim e eu continuo tendo que responder (agora já sem muita paciência ou educação) se não vou prestar concurso para lecionar no Estado. ODEIO QUANDO ME PERGUNTAM ISSO. Primeiro porque eu já prestei esse concurso e passei, só não assumi. Não assumi porque eu não queria aquilo naquele momento, eu tinha me formado havia 3 meses e queria experimentar o melhor dos mundos de um pesquisador, fazer o mestrado perfeito, assim fiz. O que me incomoda mais na possibilidade de dar aulas no Estado é só uma coisa: A total estabilidade. Eu sei de muita gente que está na educação pública porque é mais cômodo, não é preciso muito empenho intelectual (no sentido de evolução, estudo) para se manter ali e alguém como eu, movida pela paixão, pela empolgação logo vai sentir um peso de morte ali... aquilo não me atrai, então se eu vier a prestar concurso público de novo vai ser porque tudo continuou dando errado para mim... aí, camaradas, talvez eu preferisse ser balconista das Casas Bahia. Por enquanto estou na fase do questionamento. Vamos ver que resposta vou conseguir dar ...
terça-feira, 14 de abril de 2009
QUEM DISSE QUE NO BRASIL NUNCA SE FEZ JAZZ DE QUALIDADE?
segunda-feira, 13 de abril de 2009
domingo, 12 de abril de 2009
Onde acho as regências de uma alguma a minha família?
Isso eu não sei se um dia já encontrei, nem se encontrarei ainda, mas sigo buscando porque amor -fundamental para abrigar a base - eu tenho até demais... Minha terapeuta diz que eu deveria focar minha atenção em coisas menores - mas não menos importantes ou prazeirosas - como a amizade que ampara, pois também ali podemos encontrar nossa família de alma. Isso eu vou descobrindo, devagar, devagar...
sexta-feira, 10 de abril de 2009
O curioso caso de Benajamin Button : O conto
Eu gosto muito do trecho final do conto, quando Fitzgerald faz uma belíssima recriação literária de como seria a morte vista do ponto de vista de um bebê:
"Ele não se lembrava. Ele não se lembrava bem se o leite era morno ou era frio na última refeição, ou como os dias se passavam. Havia apenas o berço e a presença familiar da babá Nana. E então ele esqueceu tudo. Ao sentir fome, ele chorava...e isso era tudo. Por dias e noites,ele respirava enquanto sobre ele pairavam sussurros e murmúrios abafados que ele mal ouvia, além de alguns leves odores diferentes e a luz e a escuidão. E então tudo ficou escuro. E seu alvo berço...e o doce aroma morno do leite... se esvaíram por completo de sua mente."
Sem mais adeus
Isso deve significar que as coisas estão tomando rumo do fim, que vão mudar e minha trilha sonora também!
Tomara!
quarta-feira, 8 de abril de 2009
TRANSA 1972
domingo, 5 de abril de 2009
ALGUNS MÚSICOS NÃO ACREDITAM EM DEUS, MAS TODOS ACREDITAM EM BACH
Hoje tivemos os virtuoses do violão Paulo Bellinati e Paulo Martelli receberam os excelentíssimos violonistas Weber Lopes e Emeliano Castro... QUE NOITE!
Ouvir Paulo Bellinati- um homem muito simpático, que quando pega o violão dá conta de se colocar no seu devido lugar : um dos maiores violonistas vivos! Bellinati está tocando com palheta, porque está se recuperando de um problema nas mãos, mas com isso ele não deixa de ser maravilhoso. Ele está em gravação com um parceiro mineiro, Weber Lopes, que é um músico emocionante!
Depois daquela apresentação tivemos um solo de Emiliano Castro, o convidado de Paulo Martelli... Emiliano é um moço muito sedutor, estava um pouco nervoso demais, mas também não era para menos, ele executou Paulinho da Viola e Paco de Lucía, fazendo o seguinte comentário: "estava frio no camarim, mas agora vai esquentar com a música de Paco...
Mas o sublime veio no final: Paulo Martelli, que eu não conhecia... ele veio falando coisas tipo: "Alguns músicos não acreditam em Deus, mas todos acreditam em Bach" (risos)
E nos apresentou pequenos pedaços do sublime, eu chorei, me arrepiei toda, pensei em Deus: Era Bach, tocado num violoão de doze cordas, adaptado para ter um som muito parecido com o instrumento barroco: COISA FINA É POUCO!
Foi demais! Demais! Demais!
No dia 14 teremos Tom Zé novamente!
EU ADORO O SESC! Enquanto isso, vamos ver um pouco do melhor da noite, Paulo Martelli, em outra interpretação, mas só para sentir a responsa:
METRÔ DE SÃO PAULO : ESTAÇÕES SUPERLOTADAS EM CONTRASTE COM AS FANTASMAS
E outras regiões que são pólos de utilização de transporte público, mas não oferecem tantos benefícios imobilários, ficam de lado sempre, um exemplo disso é a Lapa, que acolhe todas pessoas que moram em bairros extremos como Perus ou mesmo em cidades-dormitório ao norte da cidade, como Caieiras, para toda essa gente, só é possível usar o Metrô para trabalhar se antes pegarem ônibus interminiciapais ou trens, o que deve acabar resultando em uma viagem de horas...
Isso a Secretaria dos transportes do município não leva em consideração,claro, depois não entendem porque eu estou cada vez mais pendendo ao anarquismo , ou quero muito ir embora dessa cidade! E se tudo for como eu tô achando que vai ser (as portas não vão voltar a se abrir para mim nessa cidade tão cedo) eu vou antes do que se imaginava!
sábado, 4 de abril de 2009
POSSO SER BREGA?
Eu não gosto muito dessa música,acho meio brega, mas ela é muito música do meu tempo, dos meus vinte anos ... e gosto demais do trecho do Eça!
sexta-feira, 3 de abril de 2009
CORREIO SENTIMENTAL
Como está no romance “O ano da Morte de Ricardo Reis”, o tempo para que a gente digira a morte é igual a mais ou menos nove meses... pois então, ao terminar o nono mês de luto pela morte do meu último amor ( o primeiro da minha nova vida) eu respiro ares de desejo de achar um outro amor, porque continuo viva e aquele já foi, foi o que tinha de ser...
Mas como seria esse novo amor? Eis o problema! Agora estou mais exigente, não é qualquer um que se encaixará, primeiro não precisa ter dinheiro, nem precisa ser bonito (talvez apenas perfumado, mas isso não é exigência), tem que ser alguém que tenha paciência com meu excesso de palavras, delicadeza com minha super sensibilidade, que tenha facilidade em conversar sobre meus assuntos, que me ensine e aprenda comigo, que não tenha pudores com gestos públicos de carinho como oferecer rosas eventualmente, que me ligue algumas noites para dar boa noite (quando não estiver comigo, claro) que queria me oferecer as mãos e comigo caminhar, pois estou vivendo minha segunda adolescência não a massacre por favor (por isso veto de antemão os muito mais velhos... quarentões não) ... eu acho mesmo que depois de tantas mudanças que eu operei em mim mesma para melhor, depois de uma grande desilusão amorosa na minha nova vida, já estou mais que pronta para viver um novo amor .. e ouço essa música de Ópera do Malandro:
Tomara que eu tenha boa sorte!