Adulto: Pessoa que em toda coisa que fala, fala primeiro dela mesma (Andrés Felipe Bedoya, 8 anos)
Ancião: É um homem que fica sentado o dia todo (Maryluz Arbeláez, 9 anos)
Água: Transparência que se pode tomar (Tatiana Ramírez, 7 anos)
Branco: O branco é uma cor que não pinta (Jonathan Ramírez, 11 anos)
Céu: De onde sai o dia (Duván Arnulfo Arango, 8 anos)
Colômbia: É uma partida de futebol (Diego Giraldo, 8 anos)
Dinheiro: Coisa de interesse para os outros com a qual se faz amigos e, sem ela, se faz inimigos (Ana María Noreña, 12 anos)
Deus: É o amor com cabelo grande e poderes (Ana Milena Hurtado, 5 anos)
Escuridão: É como o frescor da noite (Ana Cristina Henao, 8 anos)
Guerra: Gente que se mata por um pedaço de terra ou de paz (Juan Carlos Mejía, 11 anos)
Inveja: Atirar pedras nos amigos (Alejandro Tobón, 7 anos)
Igreja: Onde a pessoa vai perdoar Deus (Natalia Bueno, 7 anos)
Lua: É o que nos dá a noite (Leidy Johanna García, 8 anos)
Mãe: Mãe entende e depois vai dormir (Juan Alzate, 6 anos)
Paz: Quando a pessoa se perdoa (Juan Camilo Hurtado, 8 anos)
Sexo: É uma pessoa que se beija em cima da outra (Luisa Pates, 8 anos)
Solidão: Tristeza que dá na pessoa às vezes (Iván Darío López, 10 anos)
Tempo: Coisa que passa para lembrar (Jorge Armando, 8 anos)
Universo: Casa das estrelas (Carlos Gómez, 12 anos)
Violência: Parte ruim da paz (Sara Martínez, 7 anos)
Fonte: livro "Casa das estrelas: o universo contado pelas crianças", de Javier Naranjo
Fonte:Dicionário feito por crianças revela a adultos um mundo que já esqueceram
É muito bonitinho mesmo! Não posso deixar de comentar que no meu doc eu estudo um pouco os livros da série "Criança diz cada coisa'" organizado pelo Pedro Bloch (é, aquele que escreveu o texto original a novela Dona Xepa, e que era também um foniatra famoso no Brasil em meados dos anos 60 e foi muito amigo do G. Rosa)... Nos livros dele são elencadas falas infantis , e não em forma de dicionário, também vemos tem definições assim, histórias absurdas, piadinhas (as crianças comentam a novela com ele!)... é uma delícia de ler e, como sabem os que leram o prefácio "Aletria e hermenêutica", esse olhar infantil foi, sim, algo que Rosa via como um discurso oposto ao linear assumido pela História ...
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