Tinha comprado dois livros na Estante Virtual, ambos chegaram entre ontem e hoje. Um deles veio errado 😔
Esperava uma capa com as princesas Iabás, que viraram divindades e recebi essa aldeia de filme de Sembéne. Nada é por acaso! |
Comprei o infantil "Omo-oba:histórias de princesas" de Kiussam Oliveira, mas recebi "Igbo e as princesas" de Marcos Caje! Achei que tinha comprado errado, mas foi o vendedor se enganou. Disse a ele que gostei de "Igbo" também, mas queria mesmo o "Omo-oba", que comprei. Aí ele disse que enviará um motorista com o meu livro e que levará o que veio errado. A ver. Antes dele vir vou ler esse livrinho Igbo e se achar interessante, em tempo, comento ele aqui. 😉
Mas ontem recebi outro livro, esse o romance da vez: A linda edição de "Hibisco Roxo", da nigeriana Chimamanda Ngizi Afichie. Escolhi ler esse livro mas sem muita expectativa. Queria ler algo diferente, pensei num autor coreano, japonês... Fiz até pesquisa e tudo (adoro os canais literários no YouTube), mas me dei conta que, apesar do mergulho nos cinemas, ainda não leio literatura africana, por enquanto. Outro ponto que me levou a essa escolha foi o básico: nem tanto por querer, mas quase nunca animo de ler autoras. Tenho que mudar isso. Então quis ler não apenas um autor africano. Eu poderia ter escolhido um romance de Sembéne, ou o próprio José Luandino Vieira -queria ler o romance que inspirou o filme Sambizanga, que tanto amo - , mas ai seriam vozes masculinas, só que africanas. E as mulheres?
Chimamanda Ngozi Adichie |
Então, para começar, escolhi ler a bela Chimamanda, nessa edição lindíssima, que conheci pelos discursos "O perigo de uma história única", que assisti no curso sobre cinemas africanos ano passado ou mesmo o "Nós deveríamos ser todos feministas", que é muito comentado e até inspirou a canção Flawless, da cantora Beyoncé (que não me atrai musicalmente, enfim). Eu conheço, inclusive, a crítica de alguns africanos sobre tantas colocações dos afro americanos, não é qualquer coisa que passa na minha garganta, mas Chimamada é africana, não afro americana, e isso deve fazer muita diferença (espero). Então até sei quem é a autora, sei que ela é engajada e tal, mas antes de começar a ler o livro, destaco que minha expectativa é literária, então eu ESPERO QUE ELA ME CONTE UMA HISTÓRIA, que seu livro não seja mais uma Palestrinha. A ver...
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